Quem ganha, quem perde?

A greve de motoristas e cobradores no Entorno do Distrito Federal perde força. Em Valparaíso, a situação já esta normalizada. Em Santo Antônio do Descoberto, parte da frota já voltou a circular. Em Águas Lindas, todo o transporte público continua parado. Nesta quarta-feira, dia 27, uma decisão da Justiça declarou a greve ilegal. Um acordo feito no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Goiânia entre o Sindicato dos Rodoviários do Entorno e os empresários definiu o aumento de 8% a partir do dia 1º de agosto, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Sittrinde), Reinan Rocha. Mas, parte da categoria não concorda com o acerto feito pelo sindicato. Segundo o advogado Jair Amaral, que representa os rodoviários em greve, pelo menos 1,8 mil trabalhadores não reconhecem o acordo feito pelo Sittrinde e vão recorrer na Justiça. A Central Única dos Trabalhadores do DF apoia a greve dos rodoviários. Já o Sindicato dos Rodoviários, o Sittrinde, não é filiado a CUT. Em meio à disputa sindical, os rodoviários de Águas Lindas pedem um reajuste de 20%. Além disso, os trabalhadores querem o aumento de R$ 70 no vale refeição, cesta básica no valor de R$ 100 e redução da carga horária para 6h diárias. Hoje, a carga horária ultrapassa as 10h diárias. Uma nova assembleia deve ser realizada no fim da tarde desta quinta-feira, dia 28, para definir os rumos da greve.
Enquanto isso...