sábado, abril 17, 2010

O governador Rosso

Rogério Rosso foi eleito na tarde deste sábado (17/4), em sessão extraordinária da Câmara Legislativa o novo governador do Distrito Federal, com os votos dos deputados Aguinaldo de Jesus, Alírio Neto, Ailton Gomes, Batista das Coopertativas, Benedito Domingos, Benício Tavares, Cristiano Araújo, Dr. Charles, Eurides Brito, Geraldo Naves, Pedro do Ovo, Rogério Ulysses e Roney Nemer, totalizando 13 votos a favor, número mínimo necessário para que não houvesse segundo turno.
O candidato do PMDB tomará posse segunda-feira (19/4), em sessão solene na Câmara Legislativa, às 10h para um mandato que terminará em 31 de dezembro deste ano. A nova vice-governadora é Ivelise Longhi.
Em segundo lugar ficou o candidato petista Antônio Ibañez com seis votos
parlamentares: Chico Leite, Eliana Pedrosa, Érika Kokay, Paulo Tadeu, Reguffe e Cabo Patrício.
O governador em exercício, Wilson Lima, inicialmente cotado como favorito a vencer o pleito, recebeu apenas quatro votos, dos distritais, Jaqueline Roriz, Milton Barbosa, Paulo Roriz e Raimundo Ribeiro.
O deputado Raad Massouh absteve-se na votação.

Quem perdeu?

Nesse quadro, agora definido, o ex-deputado distrital e atual suplente de deputado federal, José Edmar, chama a atenção para o que segundo ele, "foi a maior derrota já sofrida pelo ex-governador Joaquim Roriz no DF".
Roriz, que renunciou ao mandato de senador para não ter seus direitos políticos cassados e que agora se apresenta como candidato ao governo do DF em 3 de outubro, apostou na vitória de Wilson Lima.
O governador em exercício obteve os votos da filha de Roriz, deputada Jaqueline Roriz, do sobrinho, deputado Paulo Roriz, do irmão do denunciante do esquema de propina no GDF, batizado pala Polícia Federal como Caixa de Pandora, o ex presidente da Codeplan no governo Roriz, Durval Barbosa, o deputado Milton Barbosa e o voto do deputado Raimundo Ribeiro. Perguntado se não tentou ajudar Wilson Lima nessa costura política para a eleição indireta, Edmar disse que não foi possível, pois recebeu do então governador um pedido “para se afastar, para não atrapalhar o governo”. Segundo José Edmar a amizade entre eles já dura 20 anos e “talvez agora ele possa novamente ser útil ao amigo”.

quarta-feira, abril 14, 2010

Os caminhos do DEM

Em entrevista ao programa "Direto de Brasília" apresentado por mim na emissora YesTv (www.yestv.com.br), o senador Adelmir Santana (DEM) disse que o partido não ocupará cargos no próximo governo que será eleito de forma indireta, agora, no dia 17 de abril. Os três deputados distritais do partido (Eliana Pedrosa, Paulo Roriz e Raad Mansur) estão livres para a escolha deste sábado, marcada para as 15h.
Quando perguntado a respeito das eleições de 3 de outubro, o senador foi categórico ao afirmar que é candidato à reeleição e que para o cargo de governador o partido tem bons nomes.

A história de quem viveu a história

O jornalista, escritor e historiador Adirson Vasconcelos é o convidado do programa Direto de Brasília, desta quarta-feira, dia 21 de abril, aniversário da cidade. Adirson conta histórias que viveu ao lado de JK. Acesse: www.yestv.com.br.

Um sonho só

O suplente de deputado federal, José Edmar (PSDB), que chegou a Brasília antes da inauguração da nova capital, continua defendendo a ideia do imposto único federal. Para Edmar, esta é a única forma de livrar o país da corrupção e distribuir melhor a renda.

quarta-feira, abril 07, 2010

A escolha deles

No próximo dia 17 de abril, os 24 deputados distritais vão escolher o governador do DF e o vice, para um mandato que vai até o dia 31 de dezembro deste ano, se não acontecer a intervenção federal.
São candidatos indicados pelos partidos:
PV, Nilton Reis e Débora Achcar.
PR, Wilson Lima, e Jucivaldo Salazar Pereira.
PT, Antonio Ibañez e Cícero Rola.
PMDB, Rogério Rosso e Ivelise Longhi.
PcdoB, José Messias de Souza e Olgamir Amância Ferreira.
PTB, Luiz Felipe Coelho e Stênio Campelo.
PTN/PSL, Newton Lins Teixeira de Carvalho e Paulo Fernando Santos de Vasconcelos.
PRB, Agnaldo de Jesus e Roberto Vagner.
PSDC, Virgilio Macedo e Waldenor Paraense.
O quadro é esse. Agora é só esperar.

O de cada um

Só para relembrar: às 6h da manhã de quinta-feira (1º/4) agentes da Polícia Civil do Distrito Federal, numa operação chamada Shaolin, que tem a participação do Ministério Público do DF, efetuou várias prisões. Os integrantes do grupo são acusados de falsificar notas frias para retirar o dinheiro repassado pelo Ministério dos Esportes a entidades sociais conveniadas com o Programa Segundo Tempo do Governo Federal. O montante, ao longo de três anos, com início em 2006, foi de aproximadamente R$ 2 milhões. Os primeiros depoimentos prestados pelos supostos envolvidos aumentaram a desconfiança dos policiais sobre a existência de outros focos do esquema. Os acusados já estão em liberdade desde segunda-feira, após prestarem depoimento. Fonte segura afirma que “o empresário das notas frias” no depoimento à Polícia Civil, garantiu que as notas emitidas pelas empresas Infinita e Serviços Gerais Ltda. e JG Comércio de Alimentos Preparados e Serviços Gerais Ltda., possibilitaram uma partilha maior do bolo.

terça-feira, abril 06, 2010

Sucessão no DF

Um integrante do PSDB, candidato nas próximas eleições, disse que a direção do partido fará nesta quarta-feira (7), pela manhã, uma reunião para aprovar o nome do ex-deputado distrital, ex-presidente da Câmara Legislativa e ex-secretário de Estado, Salviano Guimarães, para ser o representante da legenda nas eleições indiretas do dia 17 de abril. Mas, uma pessoa próxima, bem próxima a Salviano Guimarães, jura que ele não será o indicado.

Sucessão II

Nomes surgem, a cada instante, para a escolha indireta do governador do Distrito Federal. Em conversas com políticos locais, já ouvi os seguintes nomes: Sigmaringa Seixas (PT) e Alberto Fraga (DEM). Mas, para alguns, o nome certo é o de Jesus. Até agora, o deputado Agnaldo (PRB) não se manifestou.

O Silêncio

O dono da empresa LinkNet, Gilberto Lucena, investigado pela Operação Caixa de Pandora, nada falou quando esteve nesta terça-feira (6) pela manhã na CPI da Codeplan, na Câmara Legislativa. Na saída, aos jornalistas, com voz firme, disse não entender porque querem transformá-lo em um bode expiatório. A resposta foi a mesma que ele deu á CPI.