Turismo Rural

Os donos de propriedades rurais estão preocupados com o destino do turismo no campo. O governo do Distrito Federal exige dos proprietários o cumprimento no pagamento de impostos como os pagos pelos empreendimentos urbanos que funcionam de segunda a segunda, enquanto no campo o funcionamento se concentra nos finais de semana, mais especificamente aos domingos. O detalhe é que o governo não propicia aos empreendedores rurais as mesmas condições e, diga-se de passagem, de inteira responsabilidade da autoridade governante. Aos proprietários rurais o Estado não disponibiliza, por exemplo, iluminação pública e são frequentes as quedas de energia nas propriedades; nem água potável da Caesb, é preciso poço; nem esgoto, é preciso fossa; e internet banda larga é uma realidade distante. A presidente da Associação dos Produtores e Protetores da Bacia do Descoberto (Pró-Descoberto), Rosany Cristina, destacou que o turismo rural gera emprego e renda, fixa pessoas no campo, oferece qualidade de vida e movimenta financeiramente a área rural. E aí, fica a pergunta de Rosany Cristina: Por que os impostos pagos por estas propriedades não retornam como benefício para o setor? Para Rosany, esta é uma política de incentivo à clandestinidade, já que somente aos estabelecimentos registrados estão sendo cobrados o cupom fiscal e a nota fiscal eletrônica. Agora... como emitir sem internet? A presidente do Pró-Descoberto, Rosany Cristina, teme que esta seja a falência do turismo no campo. “Queremos fortalecer o turismo rural em Brasília!”